sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Educação e tecnologia: parceria revolucionária?

Reportagem
Educação e tecnologia: parceria revolucionária?
Por Érica Guimarães
(fonte: Revista Comciência online)

Imagine uma carteira tradicional escolar com o seguinte diferencial: além de apoiar cadernos, lápis e livros, tem um tampo de vidro que vira uma tela sensível ao toque, com a CPU de um computador integrada. O que parece ficção já é realidade em escolas públicas do interior de São Paulo. O projeto Lap Tup-niquim, em desenvolvimento na cidade de Serrana, próxima a Ribeirão Preto, envolve um conceito novo dentro das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC's) com fins educacionais. A carteira digital, uma tecnologia nacional patenteada pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas (SP), permite que o aluno escreva, acesse a internet, faça cálculos e desenhe. Hoje, a cidade de Serrana possui 160 carteiras digitais em escolas públicas.

Um dos criadores da tecnologia é o pesquisador chefe da Divisão de Mostradores da Informação do Cenpra, Victor Pellegrini Mammana. Ele diz que a proposta foi integrar a sala de computação – chamada, nas escolas, de laboratório de informática – com a própria sala de aula. “A ideia é que a tela (da carteira) se torne interativa no ambiente escolar, na sala de aula”, diz Mammana.
Ainda em fase inicial, a tecnologia deve ser adaptada, também, aos cadeirantes e deficientes visuais. A carteira digital, de acordo com o pesquisador, ainda não tem um valor definido. O custo aproximado, na cidade de Serrana, foi de R$ 1 mil por unidade, mas a fabricação ainda não é industrializada, e é feita por incubadoras sociais. A prefeitura centralizou os serviços e as carteiras convencionais são reformadas e convertidas em digitais. Em escala maior, o preço da carteira será comparável ao do notebook de baixo custo.

Enquanto os professores se adaptam a essas novidades, as novas gerações já crescem acostumadas a usá-las. Orkut, MSN, facebook e twiter são expressões corriqueiras para crianças e adolescentes de classe média e alta, que possuem familiaridade com as ferramentas de relacionamento e com a internet. Mas o professor não tem como ficar alheio às tecnologias que já chegaram ao ensino: em escolas particulares, aulas ministradas com giz e lousa dão lugar a projetor de slides e lousa digital; e na rede pública, alunos que antes levavam horas para chegar à escola, hoje têm a oportunidade de estudar por meio do ensino a distância.
No Amazonas, em cinco anos, a educação a distância qualificou 16 mil professores de ensino básico que só tinham o nível médio de instrução. A Universidade do Estado do Amazonas, a Secretaria de Educação e Qualidade do Ensino do estado e o Colégio Militar uniram forças para romper os limites de tempo e espaço que antes distanciavam professores de 16 municípios do interior do Amazonas do diploma universitário. Em algumas regiões, onde se tem acesso apenas pelos rios, o ensino foi ao encontro dos alunos, com o uso de computador e TV para transmissão de aulas gravadas em Manaus.

Para ler o restante da matéria que também consta minha participação na entrevista, acesse aqui.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Livro: Olhares da Rede


Esta obra apresenta o ponto de vista de cinco autores (Yochai Benkler, Manuel Castells, Henry Jenkins, Lawrence Lessig e Douglas Rushkoff) sobre a cibercultura e redes sociais. É uma obra organizada pelos alunos do profº Sérgio Amadeu, professor titular do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero.
O objetivo da obra é 'realçar alguns elementos centrais lançados pelos cinco pensadores que possam contribuir para construir referenciais teóricos críticos sobre os fenômenos comunicacionais contemporâneos que emergem no interior dessas redes'.
Uma leitura e proposta de discussão muito interessante. Para acessar a página original e baixar o livro gratuitamente, clique aqui.




segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Letramento Digital

O que se tem percebido na escola, tendo em vista o número crescente de atividades letradas no meio virtual, é cada vez mais difícil excluir o ambiente digital do ambiente escolar. As vozes dos alunos trazem para sala de aula a divulgação de novos espaços que poderiam, com um pouco de criatividade e metodologia, ser utilizados em disciplinas escolares. Entretanto, isso nos leva a deixar a resistência de lado e buscar entender as possibilidades positivas dos novos meios de comunicação e fontes de informação. Um possível caminho seria entender o sentido social da tecnologia para a escola.

A Internet oferece atualmente um conjunto enorme de comunidades virtuais que agregam pessoas de cidades, regiões e mesmo de países diferentes, mas que têm interesses e preocupações em comum. Nesse sentido, saber – ou não saber – usar o computador e a Internet pode ser fundamental para as oportunidades de acesso que são oferecidas aos indivíduos na sociedade atual e esse conhecimento deve ser também entendido como parte da formação necessária para o exercício da cidadania.


O contexto de globalização em que vivemos, a necessidade por velocidade em busca por informações e conhecimentos que são aplicados no ensino escolar e a tecnologia evoluindo a todo instante tem me conduzido a rever a própria prática de ensino e entender melhor como poderia ser a apropriação produtiva da Internet para contextos de ensino e de aprendizagem. Isto porque acredito que a Internet pode ser utilizada como uma ferramenta educacional válida.

Em minha prática docente, nas conversas informais com os alunos, muitos trazem as novidades para nós professores. O que interpreto que essa geração “nativa” da internet está bem a frente de nós, professores, já que somos “turistas” no espaço virtual. Embora por vezes julgamos que alguns espaços (como o tão recriminado Orkut) não acrescentam em nada, considero que é momento de abaixarmos as armas e entender que o problema não são tais espaços e sim o uso que os internautas fazem dele.

Em nosso cotidiano podemos observar que temos a Internet como necessidade e não mais conforto. Isto porque a web oferece uma acessibilidade que vai desde produto à pessoas; assim conversamos mais, interagimos mais, comunicamos mais em canais de comunicação à distância.

O que temos de ferramentas pedagógicas e o que sabemos sobre elas exigem uma mudança de postura pedagógica, pois a Internet é um recurso legítimo e contemporâneo para o trabalho em sala de aula.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

III Encontro Nacional sobre Hipertexto


Nos dias 29, 30 e 31 de outubro participei do III Encontro Nacional sobre o Hipertexto. O evento ocorreu na cidade de Belo Horizonte e teve o privilégio de receber os pesquisadores importantes da área Linguagens e Tecnologias como Júlio César Araújo da UFC, Carla Coscarelli da UFMG, Xavier da UFPE, Ilana Snyder da Austrália, entre outros pesquisadores que vem contribuindo metodológica e teoricamente para as discussões que tem se disseminado no âmbito acadêmico.

Participei do encontro apresentando uma comunicação oral que versou sobre parte de minha dissertação de mestrado defendida na Unicamp em 2008. Esse recorte trata do insucesso em utilizar o blog como uma ferramenta para o ensino. Na apresentação discuti as razões e as causas do fracasso do professor quando tenta implantar em sala de aula o ambiente virtual para o ensino e a aprendizagem. Essa parte do estudo considero a mais importante, pois conduziu a elaboração de uma nova metodologia de trabalho e a revisão de concepções sobre ‘autonomia’, ‘formação de professores’ e ‘uso de tecnologia’.

A participação no encontro me fez refletir o quanto é necessário as mudanças, principalmente sobre nossas concepções de tecnologia e educação. Muito se discute sobre, pouco ainda se sabe, entretanto o fato de estarmos no “olho do furacão” já é um indicio de que a área - Linguagens e Tecnologias – ainda tem muito fôlego e que muito ainda tem pra ser pesquisado.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

E-book: Informática e Educação


Para ler o e-book na integra acesse aqui.
A obra discute as relações entre informática, educação e cognição. O autor aponta novos caminhos para a educação, novas ferramentas de uso e novos espaços para o ensino e a aprendizagem escolar.

Sugestão de leitura

Recebi recentemente duas sugestões de leitura enviadas pelo ProfºLuis através da comunidade "Blogs Educativos" (blog do prof.:http://caminhanteaprendente.blogspot.com/). Concordo com o professor quando diz que são dois textos importantes para a leitura daqueles professores que trabalham com tecnologia em sala de aula e/ou se interessam pelo tema. Os textos produzem uma reflexão crítica e gera nos pesquisadores da área Linguagens e Tecnologias certas inquietações sobre o conhecimento na era virtual.
1. CONHECIMENTO REBELDE E ENQUADRADO
- Novas epistemologias virtuais à luz da história da wikipedia - Para ler o artigo clique aqui.
2. EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS
- Sonhos e pesadelos - Par ler o artigo clique aqui
Boa leitura!!

domingo, 20 de setembro de 2009

Educação e tecnologia: parceria revolucionária?


Tecnologias começam a fazer parte do ambiente escolar e ultrapassam
limites de tempo e espaço.

Clique aqui para ler na íntegra a entrevista que concedi para Revista Com Ciência.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tecnologias educacionais

Informática na Educação
O computador auxiliando o processo de mudança na escola
José Valente


Estamos praticamente vivendo na sociedade do conhecimento onde os processos de aquisição do conhecimento assumem um papel de destaque exigindo um profissional crítico, criativo, reflexivo e com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo. Cabe à educação formar esse profissional. No entanto, a educação capaz de formar esse profissional não pode mais ser baseada na instrução que o professor transmite ao aluno mas, na construção do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento dessas novas competências.

Uma das tentativas de se repensar a educação tem sido feita por intermédio da introdução do computador na escola. Entretanto, a utilização do computador na educação não significa, necessariamente, o repensar da educação. O computador usado como meio de passar a informação ao aluno mantém a abordagem pedagógica vigente, informatizando o processo instrucional e, portanto, conformando e fossilizando a escola. Na verdade, tanto o ensino tradicional quanto sua informatização prepara um profissional obsoleto.

Por outro lado, o computador apresenta recursos importantes para auxiliar o processo de mudança na escola - a criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento e não a instrução. Isso implica em entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento provocando um redimensionamento dos conceitos básicos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas idéias e valores. Usar o computador com essa finalidade requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender, demanda rever a prática e a formação do professor para esse novo contexto, bem como mudanças no currículo e na própria estrutura da escola.

Leia o texto na íntegra de José Valente clicando aqui.

sábado, 18 de julho de 2009

57º Seminário do Gel - Ribeirão Preto

Nos dias 06, 07 e 08 de julho foi realizado o 57º Seminário do Gel. Participei do evento apresentando uma comunicação oral intitulada "o uso de blogs como estratégia motivadora para o ensino de escrita na escola". A comunicação é resultado das análises realizadas durante meu curso de Mestrado em Linguística Aplicada na Unicamp. A pesquisa testou o blog como uma extensão das aulas de redação em turmas da rede particular de ensino do Ensino Médio. Minhas conclusões de pesquisa apontam a possibilidade do blog ser uma ferramenta para o ensino e um espaço para a aprendizagem. A partir das observações dos resultados, avaliei que as mudanças propostas – que previam avaliação do professor, mas davam mais autonomia aos alunos - deram resultados positivos na prática. A análise dos dados indica, para professores de língua portuguesa, que vale a pena inovar em nossas práticas de ensino.
A participação no evento foi muito válida. Considero que momentos como esse são oportunidades de divulgação de nosso trabalho e, mais do que isso, espaços que permitem a troca de experiências. Expor um trabalho significa dar espaço para a interação entre grupos e pessoas, momento em que surgem os comentários, as críticas e as sugestões que sempre contribuem para o nosso aprimoramento e amadurecimento intelectual. É um espaço que também fazemos amizades e reencontramos outras:

Célia (d0 meio), professora do curso de Graduação na Universidade Estadual do Mato Grosso, conheci no evento e espero que nossa amizade continue. Ana (direita), também professora e leciona no estado de Goías. A pesquisa em comum foi a responsável por nossa aproximação.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Cachorro Vermelho

Quando estava no pré, tinha por volta de cinco ou seis anos, minha professora deu uma atividade para colorir. Era o desenho de um cachorro (se não me engano do Scoobdoy) que ocupava toda a folha. Colori o cachorro de vermelho com manchas pretas. Esse foi o meu primeiro e grande erro! Talvez o pior de toda a minha vida. Porque as conseqüências geradas pela escolha das cores perpetuaram por longos tempos o que me fez desinteressar pela Educação Artística por longos anos. Explico melhor o porquê. O desapontamento de minha professora sobre o cachorro que de vermelho colori, foi tão grande que ela mal conseguia falar, mas os olhos e o movimento das sobrancelhas demonstrando o horror do que via ficou em minha memória. Como se não bastasse, o choque da professora sobre o desenho, ela desinquieta desabou questões tentando interpretar o que se passava pela minha cabeça. “Você já viu um cachorro vermelho?”, “por que você fez isso?”, “não sabe colorir?” Levou meu desenho para uma junta de freiras para interpretar “os sinais” de que eu estava demonstrando ser uma criança perturbada.
O mais interessante é que meus colegas foram solidários, ninguém riu, o que hoje seria um forte motivo para pegar no meu pé por muito tempo. Apenas um coleguinha me deu silenciosamente o lápis marrom gesticulando que aquela era a cor correta. Passei os olhos sobre algumas carteiras por perto e vi que os cachorros de outros colegas ou eram pretos ou marrons. Me senti uma burra, era a mais débil da sala. Como se fosse pouco aquela cena vexativa, ainda levei um puxão de orelha pelo feito, vocês não imaginam como dói um puxão de orelha de uma freira... dói muito, dói demais! Tudo isso porque colori o inferno do cachorro de vermelho. Depois disso, nunca busquei uma iniciativa em tarefas que envolvia arte, desenho, cores. Fazia tudo forçado para cumprir a sentença. Entretanto, passei a me interessar mais pelas letras, escrita, histórias. A escola era muito desinteressante, por isso matava aula pra ir para a biblioteca (desculpa mãe – ela ainda não sabe disso). O desejo que tinha pela leitura me deixava mais livre e não precisava dos professores para ler, logo não levava tanta bronca – essa era a relação que fazia. Quando lia coisas bizarras, tipo “pato falando”, me incomodava um pouco, mas pelo menos não era eu que havia dito que o pato falou... aí não sofria tanto, porque não fui eu que inventou que ele fala.
Cresci, virei professora (pode?), me tornei mãe. E hoje pasmem!! Comprei um cachorro grande de pelúcia VERMELHO para meu filho. Não tinha muito dinheiro para a compra e nem estava procurando por um cachorro vermelho, ele estava ali, na loja, esperando por mim há anos, e tinha a certeza de que meu filho iria adorar o presente.Me delirei de prazer ao ver meu filho de dois anos gritando: “memelho, memelho, mamãe!”. Foi pura vingança. Gritei junto com ele, “é, meu filho, o cachorro é vemelho”. Quando meu filho pintar um cachorro de vermelho ou azul ou a cor que ele acha que tem que ser... espero que minha interpretação seja baseada no mérito da autonomia dele, no poder de criação e recriação e, sobretudo, entender que a imaginação é por absoluta livre e feliz.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O uso da tecnologia em sala de aula

As tecnologias de informação e da comunicação, as conhecidas TIC's, cada vez mais são exploradas no ambiente escolar. Mas, entre nós, professores, ainda há um ar de preocupação que geram preocupações sobre a forma que utilizamos o recurso e as ferramentas disponíveis na internet são adequadas ou pelo menos satisfatórias - o que entendo que isto faz parte do processo mesmo. O importante é a partir de nossa prática buscar entender nossos insucessos, alcançanndo um ensino que possa oferecer do melhor para nossos alunos. Com essa preocupação, a revista Escola publicou recentemente uma matéria sobre esse contexto que estamos vivendo -que para muitos ainda é novo - e publicou na matéria algumas dicas sobre o uso de tecnologia em sala de aula. Seguem as dicas, a matéria completa está disponível aqui.


Nove dicas para usar bem a tecnologia.
O INÍCIO Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Simpósio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários

GT Letramento Digital: acesso e práticas sociais.
Da esquerda para a direita: Cláudia, Cláudia Goulart, Ana, Anair e Eliete.
Cláudia Rodrigues e Cláudia Goulart. Conheci esta figura recentemente e temos (quase) tudo em comum: mesmo nome, mesma altura, mesmo peso, filhos homens, pesquisadoras, professoras, bonitas e inteligentes rsss.
Participando do GT 18 - Letramento Digital: Acesso e práticas sociais apresentei uma comunicação oral cujo título foi: "O blog como ferramenta para o ensino de língua materna. Mais uma oportunidade de divulgação de que a internet não é apenas para entretenimento, e sim uma ferramenta dinâmica para o professor e um espaço para a aprendizagem do aluno.
Da esquerda para a direita: Cláudia Goulart, Anair e Eu. Nós apresentamos trabalho no II SELL em Uberaba, além de interessante a participação no Simpósio foi muito divertida, podem acreditar: perdemos várias vezes em Uberaba... rsss Como é mesmo Cláudia? "Etâ cidade sem sinalização!!! Estamos em Uberaba!!" foi demais..... Mas devemos reconhecer: a cidade é muito aconchegante, nós, turistas, que somos atrapalhados mesmo!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Mais uma notícia sobre os benefícios da internet. Tá ficando difícil não ceder ao uso da tecnologia... rsss

Usar Orkut e Twitter no trabalho aumenta produtividade, diz estudo
Redes sociais como o Twitter e o Facebook podem ajudar no desempenho dos funcionários em empresas. É o que afirma um estudo australiano que mostra que navegar na internet para diversão enquanto se está no escritório aumenta a produtividade. Segundo a agência de notícias Reuters, a pesquisa da Universidade de Melbourne mostrou que pessoas que usam a internet por razões pessoais no trabalho são cerca de 9% mais produtivas que aquelas que não usam.
Estudo afirma que usar redes sociais durante o horário de trabalho deixa a mente descansada e capacitada para se concentrar mais O autor do estudo, Brent Coker, do departamento de administração e marketing da instituição, disse que "as pessoas precisam sair um pouco do trabalho para trazer de volta a concentração necessária para suas atividades".
"Paradas rápidas, como para uma rápida navegada na internet, faz com que a mente descanse, o que posteriormente a torna capaz de se concentrar mais durante o trabalho e, como resultado disso, a produtividade aumenta", afirma Coker. Ele diz que as empresas costumam gastar muito dinheiro em programas para bloquear sites de vídeo, de compras e de relacionamento, com o pretexto de que isso custa muito em perda de produtividade. "Mas as coisas não acontecem sempre desta maneira", diz o autor, complementando que as pessoas que foram analisadas navegavam por estes sites com moderação durante o horário de trabalho, por cerca de 20% de todo período.
(reportagem publicada na Folha Online 02.04.09 -http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u544650.shtml)

terça-feira, 31 de março de 2009

Com a internet pode tudo....

Pelo Google, britânica flagra marido na casa de amante e pede divórcio
Mulher reconheceu o veículo devido às calotas personalizadas.
Google Street View tem sido alvo de queixas desde seu lançamento.

Polêmico serviço de mapas com fotos de ruas foi lançado em 25 cidades do Reino Unido. Ao navegar no Google Street View, uma ferramenta do Google Earth, uma britânica levou um susto quanto encontrou o carro do marido estacionado na frente da casa de uma amiga. Furiosa, ela contratou um advogado para se separar, segundo reportagem do tabloide "The Sun". Segundo o jornal, ela visualizou o Range Rover do marido enquanto utilizava Google Street View para bisbilhotar a casa da amiga. O marido tinha dito para a mulher que estava viajando, mas ela reconheceu o veículo devido às calotas personalizadas. A ferramenta Street View tem sido alvo de uma série de queixas de pessoas flagradas pelas câmeras desde o seu lançamento, em 20 de março. O polêmico serviço de mapas com fotos de ruas foi lançado em 25 cidades do Reino Unido.
Recentemente, uma imagem de um jovem britânico vomitando em uma rua em Londres provocou protestos entre os internautas ingleses e obrigou a gigante da internet a retirar o arquivo do ar. De acordo com o "The Sun", o Google tem removido algumas imagens, inclusive uma que mostra um homem saindo de um sex-shop.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O poder da Internet

A internet tem um papel importante hoje na sociedade. Disso nós sabemos, mas o que surpreende são as ocorrências que demonstram a entrega de cada segmento social a esse advento.

Como rede social a internet tem sido utilizada de forma rápida e prática, e de forma inteligente quanto à busca por informações, manutenção de contatos e disseminação de idéias. Barack Obama e sua equipe sabiam disso. A internet tem se apresentado como uma potente influência na reformulação de campanhas políticas objetivando atrair e envolver novos leitores, geração atual que possui um perfil acomodado a computadores, celulares, rapidez de informação.

Mas a apropriação da mídia por candidatos políticos não é recente. O uso da tecnologia já foi usado na campanha presidencial de John Kennedy e alterou todo o formato de campanhas eleitorais. Reconheço que não é justo afirmar que Obama ou Kennedy venceram as eleições em decorrência do advento tecnologia, mas também seria tolice não acreditar nos efeitos que a internet e a televisão promoveram na imagem destes candidatos. Como resultado, Obama arrecadou um recorde milionário por meio das pequenas doações de eleitores (comumente estas doações partem de lobistas, grandes empresários, doações de eleitores foi uma surpresa), dinheiro que favoreu otimização de sua campanha. O jornal Folha de São Paulo aponta que foram 1.7 milhão de doadores que proporcionar um total de 150 milhões de dólares para a campanha eleitoral de Obama. Devemos reconhecer também que o discurso do presidenciável sobre questões raciais também favoreceu a captação de alguns eleitores - discurso de 37min. que foi visto no YouTube 6 milhões de vezes.

A internet na frente de novo, e ponto para nós, leitores, que buscamos pela informação e o acesso a ela. A tecnologia está por toda a parte, e quem sabe disso a aproveita juntamente com todos os recursos disponibilizados, e o sucesso é quase uma garantia. A escola poderia aproveitar disso, entretanto não acredita nas ferramentas tecnológicas por puro preconceito, o que a faz perder muito com isso.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Recebi recentemente por e-mail este texto. Achei sensacional!
Vale refletir um pouco sobre nossas vaidades acadêmicas...


QUANDO SE TEM DOUTORADO
O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, (Linneu, 1758) isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentadosob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e restasretilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera.(Linneu, 1758) No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse issacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar.

QUANDO SE TEM MESTRADO
A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.

QUANDO SE TEM GRADUAÇÃO
O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabordeleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.

QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.

QUANDO SE TEM ENSINO FUNDAMENTALAçúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.

QUANDO NÃO SE TEM ESTUDO Rapadura é doce, mas não é mole, não!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Entrevista para o jornal Todo Dia - America.SP

Entrevista ao Jornal Todo Dia da cidade de Americana - SP em 09.01.2009:
Adorei o título: "Quem não bloga, não sai da escola". É bem sugestivo.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Entrevista para a Agência Fapesp

Acesse este link para ler na íntegra entrevista concedida à agência Fapesp sobre minha dissertação de mestrado na Unicamp.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Entrevista para a rádio CBN Brasília

Clique aqui para ouvir a entrevista que concedi para a rádio CBN sobre minha pesquisa de mestrado: O uso de blogs para o desempenho da escrita na escola.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Defesa do Mestrado

Defendi minha dissertação de mestrado na Unicamp no dia 28/11/2008. O tema de meu estudo foi o uso de blogs para otimização das aulas de produção textual. A idéia partiu da minha crença de que a tecnologia pode contribuir (e muito) para o desempenho escolar do aluno e dinamização das aulas do professor. No início dos estudos era apenas uma crença. Acreditava que as aulas de língua portuguesa poderiam explorar melhor a tecnologia hoje disponível. Mas não sabia muito como fazer isso na prática. A pesquisa empírica ajudou a elucidar uma série de questões sobre o que se deve fazer ou não quando o professor utiliza da internet como ferramenta em sala de aula. Entre as principais considerações é que a atividade não pode estar centralizada no professor.
A notícia foi publicada no jornal da Unicamp. Acesse o link para ler:

De volta!!!

Estive ausente por um período. Defendi meu mestrado, em seguida me envolvi na sua divulgação. Curti um recesso cheio de comemorações... mas agora retorno ao meu espaço disposta a colocar aqui pensamentos que envolvam arte, cinema, literatura, pesquisa e, principalmente, educação. O blog é magnifico por esta dinâmica! É um espaço de expressão, exposição de pensamento, leitura e crítica.