sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Educação e tecnologia: parceria revolucionária?

Reportagem
Educação e tecnologia: parceria revolucionária?
Por Érica Guimarães
(fonte: Revista Comciência online)

Imagine uma carteira tradicional escolar com o seguinte diferencial: além de apoiar cadernos, lápis e livros, tem um tampo de vidro que vira uma tela sensível ao toque, com a CPU de um computador integrada. O que parece ficção já é realidade em escolas públicas do interior de São Paulo. O projeto Lap Tup-niquim, em desenvolvimento na cidade de Serrana, próxima a Ribeirão Preto, envolve um conceito novo dentro das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC's) com fins educacionais. A carteira digital, uma tecnologia nacional patenteada pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas (SP), permite que o aluno escreva, acesse a internet, faça cálculos e desenhe. Hoje, a cidade de Serrana possui 160 carteiras digitais em escolas públicas.

Um dos criadores da tecnologia é o pesquisador chefe da Divisão de Mostradores da Informação do Cenpra, Victor Pellegrini Mammana. Ele diz que a proposta foi integrar a sala de computação – chamada, nas escolas, de laboratório de informática – com a própria sala de aula. “A ideia é que a tela (da carteira) se torne interativa no ambiente escolar, na sala de aula”, diz Mammana.
Ainda em fase inicial, a tecnologia deve ser adaptada, também, aos cadeirantes e deficientes visuais. A carteira digital, de acordo com o pesquisador, ainda não tem um valor definido. O custo aproximado, na cidade de Serrana, foi de R$ 1 mil por unidade, mas a fabricação ainda não é industrializada, e é feita por incubadoras sociais. A prefeitura centralizou os serviços e as carteiras convencionais são reformadas e convertidas em digitais. Em escala maior, o preço da carteira será comparável ao do notebook de baixo custo.

Enquanto os professores se adaptam a essas novidades, as novas gerações já crescem acostumadas a usá-las. Orkut, MSN, facebook e twiter são expressões corriqueiras para crianças e adolescentes de classe média e alta, que possuem familiaridade com as ferramentas de relacionamento e com a internet. Mas o professor não tem como ficar alheio às tecnologias que já chegaram ao ensino: em escolas particulares, aulas ministradas com giz e lousa dão lugar a projetor de slides e lousa digital; e na rede pública, alunos que antes levavam horas para chegar à escola, hoje têm a oportunidade de estudar por meio do ensino a distância.
No Amazonas, em cinco anos, a educação a distância qualificou 16 mil professores de ensino básico que só tinham o nível médio de instrução. A Universidade do Estado do Amazonas, a Secretaria de Educação e Qualidade do Ensino do estado e o Colégio Militar uniram forças para romper os limites de tempo e espaço que antes distanciavam professores de 16 municípios do interior do Amazonas do diploma universitário. Em algumas regiões, onde se tem acesso apenas pelos rios, o ensino foi ao encontro dos alunos, com o uso de computador e TV para transmissão de aulas gravadas em Manaus.

Para ler o restante da matéria que também consta minha participação na entrevista, acesse aqui.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Livro: Olhares da Rede


Esta obra apresenta o ponto de vista de cinco autores (Yochai Benkler, Manuel Castells, Henry Jenkins, Lawrence Lessig e Douglas Rushkoff) sobre a cibercultura e redes sociais. É uma obra organizada pelos alunos do profº Sérgio Amadeu, professor titular do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero.
O objetivo da obra é 'realçar alguns elementos centrais lançados pelos cinco pensadores que possam contribuir para construir referenciais teóricos críticos sobre os fenômenos comunicacionais contemporâneos que emergem no interior dessas redes'.
Uma leitura e proposta de discussão muito interessante. Para acessar a página original e baixar o livro gratuitamente, clique aqui.




segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Letramento Digital

O que se tem percebido na escola, tendo em vista o número crescente de atividades letradas no meio virtual, é cada vez mais difícil excluir o ambiente digital do ambiente escolar. As vozes dos alunos trazem para sala de aula a divulgação de novos espaços que poderiam, com um pouco de criatividade e metodologia, ser utilizados em disciplinas escolares. Entretanto, isso nos leva a deixar a resistência de lado e buscar entender as possibilidades positivas dos novos meios de comunicação e fontes de informação. Um possível caminho seria entender o sentido social da tecnologia para a escola.

A Internet oferece atualmente um conjunto enorme de comunidades virtuais que agregam pessoas de cidades, regiões e mesmo de países diferentes, mas que têm interesses e preocupações em comum. Nesse sentido, saber – ou não saber – usar o computador e a Internet pode ser fundamental para as oportunidades de acesso que são oferecidas aos indivíduos na sociedade atual e esse conhecimento deve ser também entendido como parte da formação necessária para o exercício da cidadania.


O contexto de globalização em que vivemos, a necessidade por velocidade em busca por informações e conhecimentos que são aplicados no ensino escolar e a tecnologia evoluindo a todo instante tem me conduzido a rever a própria prática de ensino e entender melhor como poderia ser a apropriação produtiva da Internet para contextos de ensino e de aprendizagem. Isto porque acredito que a Internet pode ser utilizada como uma ferramenta educacional válida.

Em minha prática docente, nas conversas informais com os alunos, muitos trazem as novidades para nós professores. O que interpreto que essa geração “nativa” da internet está bem a frente de nós, professores, já que somos “turistas” no espaço virtual. Embora por vezes julgamos que alguns espaços (como o tão recriminado Orkut) não acrescentam em nada, considero que é momento de abaixarmos as armas e entender que o problema não são tais espaços e sim o uso que os internautas fazem dele.

Em nosso cotidiano podemos observar que temos a Internet como necessidade e não mais conforto. Isto porque a web oferece uma acessibilidade que vai desde produto à pessoas; assim conversamos mais, interagimos mais, comunicamos mais em canais de comunicação à distância.

O que temos de ferramentas pedagógicas e o que sabemos sobre elas exigem uma mudança de postura pedagógica, pois a Internet é um recurso legítimo e contemporâneo para o trabalho em sala de aula.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

III Encontro Nacional sobre Hipertexto


Nos dias 29, 30 e 31 de outubro participei do III Encontro Nacional sobre o Hipertexto. O evento ocorreu na cidade de Belo Horizonte e teve o privilégio de receber os pesquisadores importantes da área Linguagens e Tecnologias como Júlio César Araújo da UFC, Carla Coscarelli da UFMG, Xavier da UFPE, Ilana Snyder da Austrália, entre outros pesquisadores que vem contribuindo metodológica e teoricamente para as discussões que tem se disseminado no âmbito acadêmico.

Participei do encontro apresentando uma comunicação oral que versou sobre parte de minha dissertação de mestrado defendida na Unicamp em 2008. Esse recorte trata do insucesso em utilizar o blog como uma ferramenta para o ensino. Na apresentação discuti as razões e as causas do fracasso do professor quando tenta implantar em sala de aula o ambiente virtual para o ensino e a aprendizagem. Essa parte do estudo considero a mais importante, pois conduziu a elaboração de uma nova metodologia de trabalho e a revisão de concepções sobre ‘autonomia’, ‘formação de professores’ e ‘uso de tecnologia’.

A participação no encontro me fez refletir o quanto é necessário as mudanças, principalmente sobre nossas concepções de tecnologia e educação. Muito se discute sobre, pouco ainda se sabe, entretanto o fato de estarmos no “olho do furacão” já é um indicio de que a área - Linguagens e Tecnologias – ainda tem muito fôlego e que muito ainda tem pra ser pesquisado.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

E-book: Informática e Educação


Para ler o e-book na integra acesse aqui.
A obra discute as relações entre informática, educação e cognição. O autor aponta novos caminhos para a educação, novas ferramentas de uso e novos espaços para o ensino e a aprendizagem escolar.

Sugestão de leitura

Recebi recentemente duas sugestões de leitura enviadas pelo ProfºLuis através da comunidade "Blogs Educativos" (blog do prof.:http://caminhanteaprendente.blogspot.com/). Concordo com o professor quando diz que são dois textos importantes para a leitura daqueles professores que trabalham com tecnologia em sala de aula e/ou se interessam pelo tema. Os textos produzem uma reflexão crítica e gera nos pesquisadores da área Linguagens e Tecnologias certas inquietações sobre o conhecimento na era virtual.
1. CONHECIMENTO REBELDE E ENQUADRADO
- Novas epistemologias virtuais à luz da história da wikipedia - Para ler o artigo clique aqui.
2. EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS
- Sonhos e pesadelos - Par ler o artigo clique aqui
Boa leitura!!

domingo, 20 de setembro de 2009

Educação e tecnologia: parceria revolucionária?


Tecnologias começam a fazer parte do ambiente escolar e ultrapassam
limites de tempo e espaço.

Clique aqui para ler na íntegra a entrevista que concedi para Revista Com Ciência.